Quem já passou pela experiência de visualizar uma cor pelo computador ou celular e ao imprimir notar diferença de tonalidade ou, ainda pior, a impressão ficar muito diferente do esperado.

Por que há variação de cor nos materiais?

As diferenças podem surgir devido alguns fatores, como: tipo de papel, método de impressão, sistema de cores, configuração do computador ou celular, calibração de monitores.

Tipo de papel: Alguns papéis absorvem mais tinta devido a sua textura, porosidade ou revestimento. Exemplo, um papel couché não terá o mesmo resultado de tonalidade de um papel sulfite.

Método de impressão: Existem algumas modalidades de impressão: offset, digital, inkjet, serigrafia, rotogravura, flexografia e híbrida.

Sistema de cores: Os principais sistemas de cores são RGB e CMYK. 

RGB – essa é a sigla para red (vermelho), green (verde) e blue (azul). A partir da mistura dessas cores surgem outras e são utilizadas em objetos que produzem luz, como celulares, computadores, TVs e câmeras digitais.

CMYK – cyan (ciano), magenta, yellow (amarelo) e black (preto). É o sistema mais utilizado para impressões, com a mistura dessas tonalidades temos outras cores.

A quantidade de cores que pode se criar com o sistema CMYK é bem menor quando comparada ao RGB. Isso ocorre porque o CMYK está limitado à utilização da mistura de tintas e ao papel, enquanto o RGB é composto por luz.

Diante disso fica impossível reproduzir com fidelidade as tonalidades impressas do que vemos na tela.

Configuração de aparelhos e monitores: Todo dispositivo vem com configurações de fábrica e, muitas vezes, elas são satisfatórias. Contudo, em algumas situações, os níveis de regulagem não estão definidos corretamente, o que gera uma distorção de cores.

Com essas informações você pode entender que variações são comuns, e fazem parte do processo de impressão de qualquer gráfica, uma vez que são variáveis incontroláveis.